terça-feira, 18 de junho de 2013

Para entender esse momento histórico: o povo sai às ruas

Para entender esse momento histórico: o povo sai às ruas


Depois das Diretas, da Constituição de 88 e do impeachment, o povo brasileiro se acomodou. As primeiras experiências como democracia mostraram cansativas. A participação popular é necessária nesse processo e o brasileiro, indiferente, resolveu deixar rolar.
            O resultado disso veio a galope. Casos de corrupção que se proliferam no meio político. A justiça até condena, mas não pune. Políticos ilegítimos, ocupando cargos importantes, a inflação incomodando e junto dela toda uma gama de tragédias nas cidades, sem contar leis como a PEC 37 que quer tornar os políticos blindados nas suas maracutaias.
            Uma sucessão de fatores (Copa das Confederações, superfaturamento na construção de estádios, piora da violência e do transporte público, aumento das tarifas, repressão a manifestações) constituiram o bastante para que as pessoas despertassem e voltasse a tomar posse do Brasil. É isso mesmo, ele não nos pertence. Está nas mãos de empresários, empreiteiros, políticos... fazem dele o que quer e nós pagamos o preço.
            É uma hora muito fértil, mas também delicada. As manifestações só adquiriram força porque os partidos políticos estão fora do jogo. Mas, pedir a cabeça desse ou daquele político, é um jogo partidário. Portanto, se você quiser mesmo ajudar, peça pela Reforma Política.   
            Queremos não somente o barateamento das passagens de transporte público urbano, mas também a melhoria dos serviços. Assim também como melhoria da saúde e da educação.

            Vamos unir conta a PEC 37 e contra políticos ridículos como o Feliciano, que não possui dignidade para presidir uma comissão tão importante como a dos Direitos Humanos. Vamos pedir a saída de políticos condenados e ficha suja. Isso sim são causas concretas e que fazem sentido lutar. Como último pedido, cidadão, leia. Se informe de todas as fontes e tire suas próprias conclusões. Cidadãos críticos e participativos será a maior conquista desse momento.